Batismo e Sacramentos
Sobre a Igreja Católica Apostólica Romana
O BAPTISMO
A ICAR crê que o baptismo é necessário para a salvação e sem baptismo a pessoa estará condenada ao inferno. No concílio de Trento foi decretado: “As crianças se não forem regeneradas para Deus através da graça do baptismo, quer seus pais sejam cristãos ou infiéis, nascem para miséria e perdição eternas.” Doutrina terrível ! Em 416 DC começaram a baptizar crianças recém-nascidas.
RESPOSTAS DA ICAR A DÚVIDAS
1 – Se as crianças não têm consciência para decidir, porque são baptizadas?
Não há problema nenhum em baptizar crianças. Os pais fazem sempre o melhor para os filhos por isso não devem negar o baptismo às crianças. Os pais esperam que o seu filho cresça para lhe dar o nome? Jesus disse: “Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Jo 3.5.Será que as crianças não têm esse direito? Ef.5.26 diz que Jesus Se entregou pela Igreja purificando-a com a lavagem da água. Logo é preciso o baptismo para a salvação.
2 – As crianças arrependem-se dos seus pecados antes do baptismo?
As crianças recém nascidas não têm nenhum pecado portanto, não precisam de arrependimento para serem baptizadas.
3 – Mas precisam de crer em Jesus, e como o fazem?
“Ide por todo mundo, proclamai o evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for baptizado será salvo“. Mc16:15-16. Este “crer” relaciona-se com uma conversão. Elas não precisam de conversão. Os pais assumem a fé das crianças. Quanto a “crer” para ser baptizado, convém não esquecer que as pessoas eram judias ou pagãs por isso para se tornarem cristãs, tinham de acreditar em Jesus e depois receber o baptismo.
4 – Há exemplos de crianças baptizadas na bíblia?
Existem casos de famílias que foram baptizadas inteiras, e sempre há crianças nelas. Há 3 exemplos:
- “Acolhendo-os, então, naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente recebeu o Baptismo, ele e todos os seus”. At 16,33.
- “Tendo sido baptizada, ela e os de sua casa…”. At 16,l5.
- “É verdade, baptizei também a família de Estéfanas…”. 1Cor 1,16.
5 – Se uma criança morre sem ser baptizada para onde vai?
Para o Limbo. Um lugar perto do purgatório, mas sem as chamas do purgatório. É um lugar onde não há bem-aventuranças celestiais nem sofrimento . Ali a alma vai estar até ser resgatada para o céu através das obras efectuadas na terra em seu favor
– REFUTANDO AS EXPLICAÇÕES
“Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus“. Jo 3,5. “Cristo amou a Igreja e a si mesmo Se entregou por ela, para a santificar com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa”…Ef.5.25-27
1 – Quando Jesus falou em “nascer da água” a Nicodemos o baptismo ainda não tinha sido ensinado por Jesus – Mat28.19. Em Ef .5 a referencia á agua é símbolo da Palavra de Deus.
2 – As crianças não tem pecado, mas nasceram com a natureza pecaminosa de Adão. Sl. 51.5; Rom.5.12, logo necessitam de remissão dessa natureza adâmica, carnal, pecaminosa.
3 – O “Crer” referido várias vezes por Jesus não significa acreditar que Jesus era só o Filho de Deus, antes que ele é o Salvador. Crer nele como aquele que tem poder para perdoar e purificar.
A Bíblia ensina que os filhos não são responsáveis pelos pecados dos pais e vice-versa -Ez.18.20, logo é inconcebível que os pais sejam fieis depositários da fé dos filhos…
4-Em lado algum a bíblia refere o baptismo de crianças. Dizer que as famílias baptizadas incluíam crianças falta credibilidade quando todo o ensino acerca do baptismo pressupõe consciência e decisão.
5 –A Bíblia não fala num lugar especifico para as crianças que morrem. Cremos que se a criança na fase da inocência falecer irá para o céu. “Por que dos tais é o reino dos céus.” (Mt 19.14). O baptismo é para quem crê. Enquanto a criança não puder decidir sobre a sua fé em Cristo, esta não pode ser baptizada.
– O QUE É O BAPTISMO
De acordo com eruditos da língua grega, a palavra “baptizar” significa “mergulhar” . Bapto – mergulhar; baptizo – acto de mergulhar,Imersão, mergulho de alguma coisa dentro de um líquido. Tudo o que não é mergulho completo não é baptismo…
-O QUE SIGNIFICA “ BAPTISMO “
a) O que não significa:
1-Compromisso (isso acontece na conversão)
2-Entrada na igreja de Cristo (aconteceu na conversão)
3-Receber o Espírito Santo (aconteceu na conversão)
4-Limpeza de pecados e Regeneração (aconteceu na conversão)
b) O que significa: 1-O Baptismo cristão é um acto público de testemunho e de obediência a Jesus. 2- Expressa fidelidade cristã aos princípios cristãos; 3-Revela a identificação do crente com a Igreja local, 4-Retracta a morte, sepultamento e ressurreição, daqueles que se converteram a Cristo. Significa a morte para o mundo e para o pecado e a novidade de Vida em Cristo, para Deus! (II Cor5:17; Col 3:10-14). O baptismo é para o nascido de novo (Jo 3:1-7). Ao ser levantado das águas, ele testemunha publicamente que agora tem uma nova vida. Ressuscitou para Cristo!Rm.6:4-11
-QUEM PODE BATIZAR-SE
Segundo Mar. 16:16 e Actos 8:37, é necessário que os candidatos tenham por experiência os seguintes passos: Crer – A pessoa deve baptizar-se com convicção no propósito divino (Hebreus 11:6).
Arrepender-se – Não é suficiente acreditar, é preciso arrependimento dos pecados. At 2:37,38 .
Receber a Cristo – Arrependimento e remorso não são a mesma coisa. Quem creu em Cristo e se arrependeu dos pecados deseja recebe-Lo como Salvador e Libertador do poder do pecado.
Assim eram baptizados os cristãos primitivos
O baptismo de Jesus – Mt.3:13-17; Mc1:9-11; Lc 3:21,22 ; As multidões que vinham a João – João 3:23
Os crentes no dia de Pentecostes – Actos 2:41; Os convertidos em Samaria – Actos 8:12
O eunuco etíope – Actos 8:35-39; Saulo – Tarso- Actos 9:18; Lídia – Tiatira – Actos 16:15
O carcereiro de Filipos e sua família – Actos 16:33; Os crentes em Corinto e Éfeso – Actos 18:8; 19.5
-FORMULA BAPTISMAL
A Bíblia explica como era realizada a cerimonia baptismal: Era necessário água em abundância – Actos 8:36. João Baptista precisou de ir a Salim (João 3:23) onde havia muitas águas.
Tanto o baptizando como o celebrante desciam (entravam) às águas. Mateus 3:16 e Actos 8:39.
Não há uma exigência bíblica para o uso de vestes brancas no baptismo, mas o seu uso é símbolo da purificação dos seus pecados no dia da conversão.
O próprio Senhor Jesus ensinou como deveriam os celebrantes baptizar. Ele mesmo deu a fórmula. Em Mateus 28:19, Jesus ensina: “Baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
O baptismo é imediatamente após a conversão. At 9:18 (Paulo) At 16:14,15,33 (Lidia e o carcereiro)
– NOTAS FINAIS
A ICAR perverteu o significado do baptismo. A afirmação que o baptismo regenera ou salva é totalmente equivocada, porque o baptismo não tem poder para perdoar pecados, mas só Jesus Cristo.
O baptismo é para os salvos, seguidores de Cristo, e só a ausência de fé em Jesus é que condena. Quem crer e for baptizado será salvo, quem não crê será condenado.Mc 16.16; At 2.38-41; 8.12-13; 8.36-39.
O baptismo é a manifestação exterior da regeneração e da renovação do Espírito Santo. Tito 3.5
A água do baptismo não tem valor sacramental, porque não transmite bênção ou graça alguma, mas é um símbolo da purificação da alma, alcançada pela obra meritória e expiatória de Cristo no Calvário.
Os concílios ecuménicos de Lion e Florença declararam que as crianças não baptizadas estão confinadas a um lugar denominado “LIMBUS INFANTUM”. Este ensino é uma arte de amedrontar os pais para o futuro eterno dos filhos e também uma forma de pressão para que sejam aderentes á religião católica desde que nascem.
– OS 7 (?) SACRAMENTOS
Segundo a ICAR Sacramentos são:
1 – Sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos pelo próprio Cristo e entregues à Igreja.
2 – Gestos que esperam uma resposta de fé, pois é a fé que dá sentido ao sacramento.
3 – Canais da graça de Deus até nós. Trazem-nos a salvação que Jesus conquistou com os méritos de sua Paixão, morte e Ressurreição.
Dizem ser 7 os Sacramentos instituídos por Jesus para salvar o homem.:
Baptismo, Confirmação, Eucaristia (missa), Penitencia, Extrema Unção, Ordem e Matrimónio.
Os 5 primeiros são necessários para a salvação e os 2 são opcionais.
A Igreja é o grande Sacramento da Salvação, que Jesus instituiu para ministrar (distribuir) os 7 Sacramentos. É pela Igreja que o homem se salva. Ela é o Corpo de Cristo (1 Cor 12.27-28). É a Arca de Noé que abriga do dilúvio do pecado.
Pedro Lombardo criou 7 sacramentos em 1160 sendo formalmente decretados no Concilio de Florença em 1439.
Refutação: 1 – A Graça de Deus obtém-se, não pelo cumprimento de ritos ou cerimónias mas através da oferta graciosa de Deus, mediante a fé Ef.2.8. A Salvação é alcançada através da Pessoa de Jesus. At. 4.12;Jo 3.36; Jo 5.24; Jo 20.31; At 10.43; I Ts 5.9 . A Igreja local é para o cristão um local onde se deve congregar para comunhão com os crentes, culto colectivo a Deus e também para sua edificação e fortalecimento na fé. Hb10.25;I Jo 1.5-7.
1– BAPTISMO
Diz a ICAR: Foi Jesus quem mandou a Igreja baptizar. Mt 28.18-20; Mc 16.15-17. O Baptismo faz a pessoa participar da morte e ressurreição de Jesus, Rom 6. 3-6. Aplica-se naquele momento o poder da morte de Jesus à criança. Ela morre misticamente para o pecado, para o mundo e renasce para a vida em Deus, 2 Cor 5.17. Jesus salva a pessoa, no Baptismo pelo seu sangue e sua morte 1 Pd 1.18-19 (?) O Baptismo torna o baptizado em 1 – Filho de Deus. 2 – Membro de Jesus Cristo. 3 – Herdeiro do Céu. 4-E apaga o pecado original . Ninguém pode receber os outros sacramentos sem ser baptizado.
Refutação: “Porque dos tais é o reino dos céus.” Diz Jesus acerca das crianças. Jesus acerca das crianças. oais.mentosnoça em 1439Mt 19.14. O baptismo é um acto para quem crê. At 2.41. Enquanto a criança não tiver como decidir sobre a sua fé em Cristo, esta não deve ser baptizada. A afirmação que o baptismo salva não encontra eco nas Escrituras. A ausência do baptismo não condena nem a criança, nem o que crê. Mc 16.16, mas sim a ausência de fé no Obra Expiatória de Cristo no Calvário. (ver mais no cap.9 desta disciplina)
2– CRISMA OU CONFIRMAÇÃO
Diz a ICAR: Crisma é uma palavra grega que significa: unção. Confirmação ou Crisma é o sacramento do qual se recebe o Espírito Santo, através da unção do bispo. O protótipo da Confirmação foi a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos no dia de Pentecostes: At 2.3-4. No catecismo de 1994 está escrito: “a confirmação aperfeiçoa a graça baptismal. Por isto no crisma o bispo impõe as suas mãos sobre a cabeça da pessoa com o propósito de transmitir o Espírito Santo, como faziam os apóstolos At 8. 14-17. Este dará ao cristão força para defender a sua fé. A pessoa é renovada no Espírito Santo para seguir Jesus, testemunhar com poder. At 1.8 e santificar-se pelos seus frutos Gal. 5.22
Refutação: O Espírito Santo foi enviado por Jesus por parte de Deus. Jo.15.26. A filiação divina não é conseguida por um ritual mas é alcançada no momento em que se crê em Cristo. Jo.1.12. Nesse momento somos selados com o Espírito Santo. I Co.12.13; Ef.1.13
3– EUCARISTIA
Diz a ICAR: É o corpo, sangue, alma e divindade de Jesus presente no pão para ser nosso remédio contra o pecado e alimento para a alma. A missa é a celebração do mistério da Redenção . A missa actualiza e torna presente o mesmo sacrifício de Jesus no Calvário. Celebrar a missa é participar de maneira incruenta (sem sangue e dor) do mesmo sacrifício de Jesus. Na missa a vela acesa lembra que Cristo é a luz do mundo, e a cera que se consome recorda a vida de Cristo, consumida por nós. O cristão deve lembrar também que a chama da vela é o símbolo da fé que deve iluminar a sua vida, devendo ele, por sua vez, iluminar o mundo. A luz do sacrário acesa é sinal da presença de Jesus na Eucaristia, o Deus vivo, ressuscitado, que está guardado dentro do sacrário. Quando se vai a uma igreja e se vê a luz do sacrário acesa, deve-se dobrar o joelho direito até tocar no chão. É um gesto de adoração ao Senhor. O catecismo de 1994 diz: “O sacrifício eucarístico é também oferecido pelos defuntos que morreram em Cristo e não estão ainda plenamente purificados, para que possam entrar na luz e na paz de Cristo.”
Refutação: Para a ICAR a eucaristia é onde Cristo volta a ser crucificado para que os benefícios da cruz se apliquem continuamente aos seus participantes. Em Heb9: 12,25-28 Cristo é superior aos sacerdotes, sendo Ele o Sumo Sacerdote perfeito que se ofereceu uma vez e entrou “uma vez no santuário, havendo efectuado uma eterna redenção.” Sendo eterna não tem precisa de rituais para que a redenção continue. A ICAR crê que a eucaristia purifica os pecados presentes e futuros e ainda ajudam os mortos. As Escrituras são claras: Os pecados só são removidos através do sangue de Cristo. I Jo 1.7 e Ap 1.5
Lorraine Boetner cita o catecismo de Nova York que diz o seguinte: “Jesus Cristo nos deu o sacrifício na cruz da missa para que a sua Igreja tenha um sacrifício visível que prolongue o Seu sacrifício na cruz até o fim dos tempos. A missa é o mesmo sacrifício que o sacrifício da cruz. A santa comunhão é participar do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob a aparência de pão e vinho”.
Vemos que para os católicos a eucaristia ou missa é onde Cristo volta a ser crucificado para que os benefícios da cruz se apliquem continuamente aos seus participantes. Heb9.12 afirma que entrou “uma vez no santuário, havendo efectuado uma eterna redenção.” Ensina a teologia católica a transubstanciação (alteração de substância) durante a eucaristia. Após a consagração dos elementos, pão e vinho, e a recita feita pelo padre das palavras de Cristo, “isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, o pão se transforma na carne de Cristo e o vinho no sangue de Cristo. Esquecem os católicos que Jesus Cristo, em pessoa, institui a ceia do Senhor e pronunciou as palavras: “isto é o meu corpo e o meu sangue.” Se a transubstanciação fosse verdadeira, Cristo teria comido a sua própria carne e bebido do seu próprio sangue. Isso seria impossível, pois Cristo estava em pessoa celebrando a ceia e seria um absurdo comer o próprio corpo e beber do próprio sangue. Cristo foi bem claro “fazei isto em memória de mim”. Se é “em memória” é forçoso admitir que Cristo não estava presente nos elementos: pão e vinho. (Lc 22.19 e 20).
Paulo instruiu sobre a ceia do Senhor: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Co 11.26). E ainda, em algumas passagens da Bíblia a ceia do Senhor é chamada de “o partir do pão” e não o partir do corpo (At 2. 46). Os católicos costumam usar como base bíblica para a eucaristia, as seguintes palavras de Cristo: “Porque a minha carne verdadeiramente é comida e o meu sangue verdadeiramente é bebida” (Jo 6.55). É claro que Cristo falou estas palavras no sentido figurado, Cristo não pregou o canibalismo. Mas os católicos, insistem, pois Cristo falou “verdadeiramente”. Como Cristo também falou: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o lavrador.” (Jo 15.1) Cristo é uma planta? A multidão começou a seguir a Jesus por causa do pão terreno. Mas Cristo queria lhes oferecer o pão espiritual: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (Jo 6.35). É claro que Jesus falou no sentido espiritual como também falou em Jo 6.55.
4– PENITENCIA OU CONFISSÃO
Diz a ICAR: Foi o primeiro sacramento que Jesus instituiu após a sua ressurreição, no mesmo dia. Deus tem o poder de perdoar os pecados, e este mesmo poder ele transmitiu a Jesus, que por sua vez transmitiu aos apóstolos com as seguintes palavras: “Ele (Jesus) disse de novo: a paz esteja convosco! Como o Pai me enviou Eu também vos envio. Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: recebei o Espírito Santo! Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, aqueles aos quais retiverdes, ser-lhes-ão retidos”. Jo20.21-23.. Estes mesmos poderes têm os bispos e os padres. Na penitencia o pecador assume uma série de atitudes para expiar os seus pecados. São três os gestos que envolvem a penitencia:
1-Contrição (aflição da alma devido ao pecado)
2-Confissão (pedido oral perante um bispo ou padre)
3-Satisfação (absolvição e cumprimento da pena imposta).
As penas podem ser: rezar o Ave-Maria ou o rosário, jejuns ou peregrinações.
Refutação: A instrução de Jesus de perdoar ou não os pecados (Jo 20.21-23), é dada a todos os homens em relação ao seu próximo. Em Luc.11.4 Jesus doutrina os homens a saberem perdoar. O pecado contra Deus, só Deus pode perdoar. Mc2.7. Em At 8.22 Pedro repreende Simão e manda-o confessar o seu pecado a Deus. Em Atos 3.19 Pedro aconselha os a arrepender-se … e não o reclamava para si tal confissão. Que dizer de I Jo.1.9?e de I Jo.2.1? (ver mais artigo da confissão)
5– EXTREMA UNÇÃO
Diz a ICAR: A unção dos enfermos tem como efeito: dar graça e força, para enfrentar de maneira cristã a doença, amenizando assim a dor pela fé; dá a possibilidade de perdão dos pecados e uma tranquilidade espiritual ao homem . A unção dos enfermos era praticada pelos apóstolos: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração de fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé, e se tiver cometido pecados, estes serão perdoados”. Num moribundo o sacerdote unge os olhos, as orelhas, o nariz, as mãos e os pés enquanto enuncia uma oração que compensa os pecados cometidos por este.
Refutação: Em nenhum lugar das Escrituras vemos a recomendação para a realização desse ritual. O sangue de Cristo é suficiente para perdoar os pecados e não precisa de “óleo sagrado” para purificar o pecador. A recomendação de orar pelos enfermos conforme Tg 5.14-16 é dada para seu restabelecimento e não como um preparo para a eternidade. Note-se que os pecados perdoados são-no através da oração da fé deste e não da fé do presbítero.
6– ORDEM
Diz a ICAR: É o acto de conferir graça especial e poder espiritual aos padres, bispos, arcebispos, cardeais e papas. Fazendo destes sacerdotes representantes de Cristo na terra. A ideia do sacerdócio é do Antigo Testamento, onde os sacerdotes exerciam três funções: 1.ª) Ofereciam sacrifícios no santuário diante de Deus em benefício do povo. 2.ª) Ensinavam a lei de Deus. 3.ª) Buscavam a vontade de Deus. Foi instituído por Jesus quando disse aos apóstolos: “Fazei isto em minha memória”. A Ordem faz do sacerdote ´um outro´ Jesus na terra para continuar a sua missão de salvação, por isso é ele que ministra os sacramentos, com a autoridade da Igreja.
Refutação: O sacerdócio era uma sombra ou tipo daquele que haveria de vir – Cristo. Com a vinda de Cristo não há necessidade de sacerdotes. Hb 9.11,12; Hb 9..24 O sacerdote era uma espécie de mediador dos homens diante de Deus. Hoje temos um único Mediador: Jesus. Tm 2.5. Hoje cada crente pode ir a Deus através de Cristo. Mt 7. 7 e 8.
7– MATRIMONIO
Diz a ICAR: É o sacramento para o casal para que tenha a graça de Deus de cuidar bem da sua ida conjugal e familiar. É a graça para o casal crescer mutuamente e criar os filhos na fé de Deus, vencendo todas as dificuldades. Mt 19. 3 ; Gn 1. 28 ; Gn 2.24)
Refutação: Deus institui o casamento, a primeira instituição divina, quando uniu Adão e Eva Gn 2.23- 24. Não o instituiu como sacramento (meio de graça). A ICAR crê que quando os seus “sacerdotes” realizam casamentos, a graça de Deus vem através dos mesmos. Se tal fosse porque existem tantos divórcios? O erro de considerar o casamento como um sacramento deu-se devido a uma tradução incorrecta na Vulgata (versão latina das Escrituras, traduzida por Jerônimo) que traduziu Efésios 5.32 como “Este é um grande sacramento” enquanto a tradução correcta é “Este é um grande mistério”. Se fosse um sacramento (favor-graça) porque é que a Igreja Católica cobra uma taxa para realizar casamentos? O matrimónio representa a união de Cristo com a Igreja: “Porque o homem é cabeça da mulher, como o Cristo é cabeça da Igreja e salvador do corpo”. Ef 5.23. Este amor de Cristo para com a Igreja é indissolúvel. Assim deve ser o casamento cristão. “O que Deus uniu o homem não separe”. Mc 10.9.